quarta-feira, 14 de março de 2012

PMJP lança projetos Ano Cultural Herbert Vianna e ‘Memória e Identidade’

O prefeito Luciano Agra participa nesta quinta-feira (15), com a secretária de Educação e Cultura, Ariane Sá, do lançamento dos projetos Ano Cultural Herbert Vianna e Memória e Identidade. A cerimônia está marcada para as 16h, no auditório da Estação Cabo Branco – Ciência Cultura e Artes, com apresentação musical do Coral Vozes da Infância e a exibição do vídeoclip da música Mormaço, do Paralamas do Sucesso.


O Ano Cultural 2012, que homenageia o cantor e compositor paraibano, será a referência para inspirar a produção textual, musical e de dança nas escolas municipais.

“Com o interesse demonstrado pelas escolas e Centros de Referência em Educação Infantil (Creis), podemos afirmar que o Ano Cultural Herbert Vianna apresentará resultados bastante positivos ao investimento da Prefeitura de João Pessoa na formação cultural dos estudantes e educadores da rede municipal. O projeto será trabalhado com todos os segmentos da educação, desde a Educação Infantil até a Educação de Jovens e Adultos; premiando estudantes e professores Destaque, pela produção de poesias”, afirmou a secretária Ariane Sá.

Na oportunidade, também será lançado o projeto “Memória e Identidade – Produção da Bandeira e do Hino da Escola e do Crei, Letra e Canção”, destinado aos estudantes que receberão o desafio de resgatar a história das escolas e dos Creis, além de criarem a bandeira e o hino da unidade escolar.

Memória e Identidade – O projeto é um trabalho de pesquisa que deve ser monitorado na escola por professores de Português, História, Geografia e Música. Os estudantes terão dois meses para finalizar a produção, que resulta na confecção de um livro com todos os hinos e bandeiras das escolas e Creis da rede.

O coordenador de Educação Musical Infantil da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec), Rômulo Albuquerque, relatou que as unidades de ensino que não tiverem hino estão recebendo o desafio de compor letra e música e também de definir o símbolo que estará representado na bandeira. Para as instituições que já possuem ambos, a sugestão é que seja feito um refrão cuja referência esteja relacionada à força que une a todos que amam o espaço escolar onde estão inseridos.

Ano Cultural – Essa é sexta edição do projeto, que teve início no ano de 2007 homenageando personalidades paraibanas que se destacam no cenário cultural brasileiro. O primeiro instituído foi o Ano Cultural Ariano Suassuna; em 2008, o Ano Cultural José Lins do Rego; em 2009, o Ano Cultural Sérgio de Castro Pinto; em 2010 o Ano Cultural Zé Ramalho; e em 2011, o Ano Políbio Alves.

“As propostas foram abraçadas pelas escolas da rede municipal de ensino, das quais foram geradas ações interdisciplinares focadas na vida e obra desses artistas, resultando em uma significativa construção de conhecimento, através da leitura, produção textual e artística”, esclareceu a coordenadora do projeto, Giselma Franco.

Programação Ano Cultural – Durante o ano letivo, os alunos irão concorrer ao prêmio “Estudante Destaque”, produzindo poemas. Participarão ainda da Mostra de Música, inspirada na obra de Herbert Vianna, proporcionando aos estudantes e professores o conhecimento das canções de um paraibano que se destaca mundialmente. Também vivenciarão projetos interdisciplinares de poesia, música e dança no cotidiano escolar.

Hebert Vianna – O artista nasceu em João Pessoa (PB), mas devido à vida militar de seu pai, o brigadeiro Hermano Viana, mudou-se ainda criança para Brasília, onde conheceu grande parte de seus amigos, inclusive Bi Ribeiro, Dinho Ouro Preto, Digão, Dado Villa-Lobos e Renato Russo.

Ao se mudar para o Rio de Janeiro, fundou os Paralamas. Depois de 10 anos de sucesso da banda, Herbert gravou o disco-solo Ê Batumarê (1992). Mais dois seriam gravados, Santorini Blues (1997) e O Som do Sim (2000).

O artista casou com a inglesa Lucy Needham, com quem teve os filhos Luca, Hope Izabel e Phoebe Rita. Desde cedo, Herbert gostou de pilotar helicópteros e ultraleves. Em 2001, passou pelo momento mais crítico de sua vida. No dia 4 de fevereiro, sofreu um acidente aéreo em Mangaratiba, Rio de Janeiro, quando o ultraleve que pilotava caiu no mar. No acidente, Lucy morreu e Herbert ficou internado durante 44 dias, parte deles em estado de coma.

O músico ficou paraplégico e perdeu parte da memória depois do acidente, porém, em um processo de recuperação gradual, retomou sua carreira, voltando aos palcos, e já tendo gravado quatro álbuns após o acidente: Longo Caminho (2002), Uns Dias ao Vivo (2004, ao vivo), Hoje (2005) e Brasil Afora (2009).


Fonte: ASCOM/PMJP

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