segunda-feira, 8 de abril de 2013

Família confirma: preso suspeito de envolvimento no sumiço de Fernanda Éllen após reconhecimento de prostituta


A Polícia Civil prendeu no final da tarde desta segunda-feira (08), um homem suspeito de ter envolvimento no sumiço da adolescente Fernanda Éllen. Ele foi reconhecido pela jovem que havia recebido o celular da garota, em uma casa de prostituição da Rua da Areia no Centro de João Pessoa. 

A informação foi confirmada ao Portal Correio, pelo tio de Fernanda, Wellington Cabral de Oliveira. Ele revelou que a polícia foi acionada pela própria família ao perceber a semelhança do suspeito com o retrato falado descrito pela prostituta. “Ele é nosso vizinho, mora colado a casa onde minha sobrinha morava com os pais. Ultimamente ele andava estranho e pedimos para a polícia averiguar isso". 

Por volta das 17h30 desta segunda-feira (08), a garota de programa foi até o bairro Ilha do Bispo e reconheceu o suspeito como responsável por tê-la entregado o aparelho celular da vítima desaparecida. 

Após abordagem da Polícia Civil, o homem ainda tentou fugir pulando o muro, no entanto foi alcançado pelas autoridades policiais. 

Celular rastreado
Em março, a Polícia conseguiu rastrear e encontrar o telefone de Fernanda Ellen com uma prostituta que trocou o aparelho por pedras de crack e sexo na Rua da Areia. Na época ela fez um retrato falado do suspeito.

Desaparecimento
Fernanda Ellen desapareceu no dia 07 de janeiro de 2013, depois de ter ido à escola no bairro Alto do Mateus buscar as notas finais. Desde o primeiro momento, várias informações e pistas surgiram, mas nenhuma levou ao paradeiro da menina.

Manifestações
Familiares e amigos realizaram na noite da última sexta-feira (5), um protesto por respostas do desaparecimento de Fernanda Ellen e pelo fim da violência. O grupo percorreu a Orla Marítima de Tambaú à Cabo Branco, em João Pessoa. No mesmo dia,  ocorreu uma audiência para discutir o caso na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas na Assembleia Legislativa, na Capital.
 

 
Fonte: Portal Correio

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