sábado, 23 de maio de 2015

As piores formas de trabalho infantil


As piores formas de trabalho infantil são uma forma de classificação adotada por vários países para definir as atividades que mais oferecem riscos à saúde, ao desenvolvimento e à moral das crianças e dos adolescentes.

Proposta pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), na Convenção 182, as piores formas de trabalho infantil se incluem nos seguintes critérios de classificação:

Infográfico
Ratificada pelo Brasil, a Convenção foi adotada no país em 2008 por meio do Decreto 6.481, que lista mais de 90 atividades e descreve os riscos que crianças e adolescentes correm desenvolvendo tais trabalhos e também as repercussões à saúde – é a Lista TIP.

Por aqui, entre as atividades consideradas as piores formas de trabalho infantil, há muitas que são recorrentes e frequentemente admitidas pela sociedade. Veja alguns exemplos:

AtividadeQuais riscos
Comércio ambulante
Guardador de carros
Carregador nas feiras
Guia turístico
Nas ruas, as crianças ficam expostas à violência, drogas, assédio sexual e tráfico de pessoas. Há riscos de envolvimento em acidentes de trânsito e da exposição ao sol e chuva
Trabalho doméstico
Esforços físicos intensos
Abusos físico, psicológico e sexual
Exposição ao fogo
Agricultura
Esforços físicos intensos
Acidentes com máquinas e instrumentos cortantes
Acidentes com animais peçonhentos
Exposição a agrotóxicos e substâncias tóxicas
Estudar é melhor que trabalhar!
Para ver a lista completa, acesse aqui o Decreto 6.481

No Brasil, a legislação proíbe que pessoas com menos de 18 anos desenvolvam qualquer atividade da Lista TIP. Além disso, o país faz parte do acordo global em que países se comprometeram frente à comunidade internacional a erradicar até 2016 todas as piores formas de trabalho infantil, assumido na Conferência de Haia, em 2010, e reafirmado na 3ª Conferência Global.





Fonte: Portal Pró-Menino

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