quarta-feira, 23 de maio de 2012

Número de mulheres assassinadas na PB este ano supera 2011, diz ONG



Segundo informações do Centro da Mulher 8 de março, em 2012, 49 mulheres foram assassinadas na Paraíba. De acordo com a ONg, o número é maior do que todo ano de 2011, quando se registrou 44 casos. O crime mais recente foi na última terça-feira (22), no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. Um homem foi preso em flagrante suspeito de assassinar a ex-mulher com vários tiros quando a vítima estava indo para ao trabalho, de acordo com o delegado Marcelo Falcone.
A ONG também registra casos de agressões, estupros e tentativas e, segundo os dados da organização, esses índices também já estão próximos aos do ano passado.
No estado, o atendimento mais direto e imediato às vítimas de violência doméstica é feito nas delegacias especializadas. Na capital o telefone é 3218-5317, na região de Campina Grande o número é 3310-9309. No sertão, a delegacia de Patos atende por meio do 3421-6013 e a de Sousa através do 3522-1789.
Segundo a secretária de estado da mulher e da diversidade humana, nas cidades em que não existe esse tipo de serviço especializado por parte da polícia, é possível receber atendimento via os Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e dos Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Eles fazem que fazem contato com a secretaria que encaminha a vitima para um abrigo.
Quem sofre algum tipo de agressão ou violência doméstica também podem procurar os centros de referência de atendimento à mulher. Existem quatro na Paraíba, dois deles instalados em João Pessoa, outro Santa Luzia e mais um Cajazeiras. Os da capital também são responsáveis pelos municípios do Conde, Cabedelo, Santa Rita e Bayeux. Eles oferecem acompanhamento psicológico e social, além de orientação jurídica.
Nos centros são oferecidos acompanhamento psicológico e social além de orientação júridica. Segundo a secretaria Iraê Lucena, o endereço desses locais é sigiloso e os filhos são acolhidos juntamente com as mães.
Outro recurso para se defender desse tipo de crime é o serviço “Ligue 180” da Secretaria de Políticas para Mulheres do governo Federal.

Fonte: G1

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