quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Mãe e tia são acusadas de enterrar bebê ainda viva no quintal de casa em Catolé do Rocha


A polícia registrou na quarta-feira, dia 12, um crime covarde e bárbaro contra um recém-nascido na cidade de Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba. A suspeita é a de que a criança foi enterrada viva momentos depois do nascimento. Estão sendo investigadas pelo fato, na Delegacia de Polícia Civil, a mãe e a tia do bebê: Cleidjane, de 19 anos e Edlene Ferreira de Sousa, de 37 anos, respectivamente, moradoras do bairro Tancredo Neves.

O fato veio à tona quando vizinhos das irmãs telefonaram, anonimamente, para a Polícia Militar informando a barbaridade. De acordo com a informação repassada ao delegado Aneilton Castro, a tia do bebê o tinha colocado dentro de um balde e saído com ele de dentro de casa para enterrá-lo próximo ao alicerce do muro da residência, no quintal do imóvel. O parto teria acontecido no dia anterior e a mãe teria sido levada para o Hospital Regional, por conta de um sangramento decorrente.

Segundo informação dos vizinhos, repassada aos militares, o choro do bebê fora ouvido, enquanto estava sendo levado por Edlene para o enterro. Diante do fato, uma equipe da Polícia Militar se dirigiu ao local e depois de uma abordagem descobriu que havia um procedimento errado, envolvendo o nascimento de uma criança. Vendo-se pressionada pela situação, a tia do neném resolveu revelar o fato e mostrar o local onde fez o enterro.

Diante da situação, a equipe policial conduziu Edlene até a Delegacia, onde foi ouvida. O bebê, por sua vez, foi encaminhado ao Numol - Núcleo de Medicina e Odontologia Legal, em Patos, a pedido do delegado Aneilton Castro, que pretendia saber a causa morte do inocente, quantas horas se passavam do óbito e o estágio de gestação de Cleidjane, que aguardava o recebimento de alta hospitalar para se ouvida.

Ele também requereu as presenças de um médico e de um enfermeiro do Hospital Regional, para saber em que circunstância o parto aconteceu: se por estado natural ou provocação. Cleidjane é mãe solteira e a suspeita da PC é a de que ela adquiriu uma gravidez indesejada e por isso resolveu, em conjunto com a irmã, dar sumiço ao bebê, matando-o e o enterrando no quintal da sua casa.



Fonte: O Norte Online

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