quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Morte de Kadhafi marca 'transição histórica para Líbia', diz Ban Ki-moon

Líbios comemoram morte do ex-ditador Muammar Kadhafi em Malta. (Foto: Darrin Zammit Lupi/Reuters)
Líbios comemoram morte do ex-ditador Muammar Kadhafi em Malta
(Foto: Darrin Zammit Lupi/Reuters)

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que a notícia da morte de Muammar Kadhafi marcou uma "histórica transição para a Líbia".


Muammar Kadhafi
"O caminho à frente para a Líbia e seu povo será difícil e cheio de desafios. Agora é o momento de todos os líbios se unirem", afirmou Ban na sede das Nações Unidas.

"Os combatentes de todos os grupos devem depor suas armas e se unir em paz. Este é um momento de reconstrução e cura", afirmou o chefe da ONU.


Morte
O ex-ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, foi morto em um ataque de combatentes líbios nesta quinta-feira (20) próximo à cidade de Sirte, segundo informações do novo governo do país. A morte de Muatassim, um dos filhos de Kadhafi, também foi divulgada por um dos comandantes das forças do novo regime.

Até o fim desta manhã, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e os EUA ainda não confirmaram a informação.  A Otan afirmou que ainda "levaria tempo" para checar a veracidade das imagens e dos relatos. Entretanto, a aliança disse ter bombardeado um comboio pró-Kadhafi próximo à cidade onde os ex-rebeldes dizem ter matado o ditador.

A rebelião contra Kadhafi começou em fevereiro deste ano na cidade de Benghazi e colocou a Líbia em uma violenta guerra civil e em crise humanitária. Desde o fim de agosto Kadhafi estava desaparecido: ele foi derrubado do poder após a tomada da capital, Trípoli. Ele estava no comando do país há 42 anos.

"Ele foi morto em um ataque dos combatentes. Há filmagem disso", disse Mahmoud Shammam, ministro da Informação do novo governo. Para Abdel Hafez Ghoga, porta-voz do Conselho Nacional de Transição (CNT), em Benghazi, o país vive um momento histórico. "É o fim da tirania e da ditadura. Kadhafi cumpriu seu destino."


Fonte: G1, com informações da AFP

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