segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Trotes representam 40% das ligações feitas ao Samu em João Pessoa

Ambulâncias do Samu em João Pessoa (PB) (Foto: Divulgação/PMJP)
Ambulâncias do Samu em João Pessoa (PB)
(Foto: Divulgação/PMJP)

Em setembro, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na Paraíba (Samu) anunciou que as sete centrais localizadas no estado recebem, em média, 1.200 trotes por dia. Em João Pessoa, um levantamento da Prefeitura divulgado nesta segunda-feira (31) que 40% das ligações diárias recebidas são trotes. Somente a central da capital recebe cerca de 800 solicitações por dia, das quais 320 são chamados falsos. Outras 150 resultam em envio de ambulância. Para diminuir o índice de trotes, a coordenação do Samu na capital conta com um identificador de chamadas e desenvolve uma série de campanhas educativas sobre o mau uso das chamadas telefônicas para o serviço.

Conforme o coordenador geral Cláudio Régis, o trote é uma contravenção penal que pode resultar em detenção e multa. No caso do Samu, a 'brincadeira' ainda é considerada uma tentativa de restrição ao serviço público de emergência, com pena prevista no artigo 256 do Código Penal, resultado em reclusão de um a cinco anos e multa. “Mesmo com pena prevista em Lei, os trotes ainda são constantes e o Samu já conta com um identificador de chamadas mesmo para as pessoas que inibem o número do telefone”, alertou.

Segundo ele, no mês de setembro a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Secretaria Estadual de Saúde instalaram o aparelho que permite localizar pela internet o telefone público (orelhão) de onde é feito o trote e onde ele está localizado.

A campanha educativa também é uma aliada do Samu de João Pessoa no combate aos trotes. Uma das primeiras iniciativas é a veiculação de vídeos nas redes de televisão sobre o uso consciente do Samu. A ideia é de que a pessoa que faz a ligação falsa também pode ser vítima, uma vez que a obstrução das linhas telefônicas compromete a agilidade do atendimento quando a pessoa precisar.

Segundo o coordenador geral Cláudio Régis, além dos vídeos, a coordenação local também aposta em palestras em escolas públicas e particulares para todas as faixas etárias.



 

Fonte: G1PB

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