O Tribunal Penal Internacional para Ruanda (TPIR) condenou nesta sexta-feira
em Arusha (Tanzânia) a ex-ministra Pauline Nyiramasuhuko à prisão perpétua.
Pauline se tornou a primeira mulher condenada por genocídio pela jurisdição
internacional.
O filho da ex-ministra, Arsene Shalom Ntahobali, recebeu a mesma pena.
A ex-ministra da Família e o filho eram os dois principais réus de um grupo
de seis pessoas acusadas de crime de genocídio e crimes contra a humanidade
durante o genocídio de tutsis em Butare (sul de Ruanda). Os advogados de defesa
haviam pedido a absolvição.
Pauline Nyiramasuhuko, 65 anos, foi a primeira mulher julgada por estas
acusações no tribunal internacional.
O genocício dos tutsis executado em Ruanda em 1994 e promovido pelo regime
extremista hutu então no poder provocou, segundo a ONU, 800.000 mortes.
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