Ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid
Al-Moualem disse, nesta quarta-feira, que as mortes de alguns membros das
forças de segurança indicam que o grupo militante Al Qaeda pode estar por trás
da violência no país.
– Não posso esconder o fato de que algumas das
práticas que vimos nos assassinatos de pessoal de segurança dão a indicação de
que esses atos foram promovidos pela Al Qaeda – disse ele a repórteres em
Damasco.
Fuga em massa
No Sul do Iêmen, onde cresce o conflito entre governo e manifestantes contra o regime, dezenas de militantes da Al Qaeda fugiram de uma prisão nesta quarta-feira após um ataque contra o complexo, disseram autoridades de segurança. Países ocidentais e a vizinha Arábia Saudita temem que a al Qaeda esteja se aproveitando da instabilidade no Iêmenpara conquistar um ponto de apoio no empobrecido país e lançar ataques na região. Um soldado foi morto e dois ficaram feridos quando militantes abriram fogo contra a prisão Al-Munawara, na cidade portuária de Al-Mukalla, no sul do país.
– Os militantes abriram fogo contra os portões da
prisão e trocaram tiros com os guardas, ferindo dois e matando um. Todos os
prisioneiros eram iemenitas e a maioria foi detida depois de retornar do
Iraque, onde lutaram com outros militantes – disse uma autoridade da segurança,
acrescentando que 62 prisioneiros haviam fugido.
Opositores do presidente Ali Abdullah Saleh o
acusaram de permitir que os militantes islâmicos atacassem Zinjibar, a capital
da província de Abyan, no sul do Iêmen, no mês passado, para promover a ideia
de que apenas ele poderia impedir uma tomada de poder islâmica.
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