Iniciada por volta das 11h desta sexta-feira (8), a reconstituição do desaparecimento do menino Juan Moraes, de 11 anos, na favela Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, terá a participação do irmão do garoto, Wesley, de 14 anos, e também de quatro PMs que são investigados pelo sumiço da criança.
Cerca de 30 policiais civis, além do corregedor-interno da PM, coronel
Ronaldo Menezes, acompanham os trabalhos, que deverão durar até a noite. Para
evitar que os policiais militares combinem versões, cada um participará
isoladamente da reconstituição.
Foto: AE
Uma das vítimas do tiroteio entre policiais militares e traficantes participa
da reconstituição
Juan desapareceu no dia 20 de junho após ter sido supostamente baleado em um confronto entre PMs e traficantes na Danon. No tiroteio, um suspeito morreu e duas pessoas foram baleadas, entre elas Wesley, que contou ter visto o irmão baleado.
Na última quarta-feira (6), a Polícia Civil confirmou a morte de Juan. Foi
divulgado que um corpo achado na semana passada no rio Botas, em Belford Roxo,
também na Baixada, era do garoto desaparecido. Anteriormente, a perícia havia
informado que o cadáver era de uma menina.
O corpo de Juan foi enterrado na noite de ontem. O sepultamento estava
previsto para a manhã de hoje mas foi antecipado por questões de segurança já
que a família do garoto está sob proteção.
Os quatro PMs que participaram do confronto em que Juan foi supostamente
baleado foram afastados do batalhão de Mesquita (20º BPM).
Ato em Copacabana
Hoje, pela manhã, a ONG Rio de Paz fez um ato cobrando explicações sobre a
morte de Juan na praia de Copacabana, na zona sul da capital.
Foto: Paulo Nicolella/Agência O Globo
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário