O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, enviou à Duma (Câmara dos Deputados do país) um projeto de lei que propõe castrar quimicamente os pedófilos, segundo informou nesta terça-feira o Kremlin em comunicado. "Em 2010 na Rússia foram cometidos 961 estupros de menores de idade, dos quais 384 não chegavam aos 14 anos de idade", apontou a nota oficial. Segundo o Kremlin, a emenda presidencial pretende aumentar a eficácia das medidas adotadas pelas autoridades contra os criminosos que abusam de crianças.
Mais de sete mil pessoas foram condenadas no ano passado na Rússia por
pedofilia, sendo que dois mil eram reincidentes, segundo o jornal
Gazeta.Ru.
Medvedev propõe que a castração química, que seria adotada somente após uma
decisão judicial e um profundo exame médico e psicológico, seja uma opção
voluntária do pedófilo.
O representante do Kremlin para a defesa dos direitos das crianças, Pável
Astájov, louvou a proposta do presidente. No entanto, até agora todas as
propostas similares apresentadas à Duma foram rechaçadas, uma vez que quase
todas incluíam a castração obrigatória.
O diretor do Instituto de Pesquisa Científica de Urologia, Oleg Opalijin, considerou que a castração reduzirá o apetite sexual dos pedófilos, mas isto não significa que renunciarão totalmente sua perversa orientação e deixem de ser um perigo para a sociedade. Por sua parte, o Conselho de Muftís (líderes mulçumanos) da Rússia se pronunciou contra a castração química, ao considerar que esse método não é contemplado pela lei islâmica.
O diretor do Instituto de Pesquisa Científica de Urologia, Oleg Opalijin, considerou que a castração reduzirá o apetite sexual dos pedófilos, mas isto não significa que renunciarão totalmente sua perversa orientação e deixem de ser um perigo para a sociedade. Por sua parte, o Conselho de Muftís (líderes mulçumanos) da Rússia se pronunciou contra a castração química, ao considerar que esse método não é contemplado pela lei islâmica.
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