Hugo Chávez não estava presente, mas discursou em um telão. Ele pretende fazer uma reforma ministerial antes de voltar para Cuba, onde deverá continuar o tratamento de saúde. Chávez quer uma nova estrutura de poder que o sustente na sua ausência.
A Venezuela comemorou os 200 anos da independência com um desfile militar,
enquanto o presidente Hugo Chávez tenta demonstrar força durante a recuperação
de um tratamento contra o câncer. A reportagem é dos enviados especiais Délis
Ortiz e Salvatore Casella.
Grupos organizados saíram do interior do país e formaram uma multidão na zona
sul da capital, onde fica a Universidade Militar Bolivariana, palco do desfile
militar.
No palanque, ministros de relações exteriores da América Latina e Caribe,
além dos presidentes da Bolívia, Evo Morales, do Paraguai, Fernando Lugo, e do
Uruguai, José Mujica. Hugo Chávez mesmo não estava presente, mas apareceu, ao
vivo, em uma tela, e fez um discurso rápido.
Voltou a falar de sua saúde: “Aqui estou em recuperação, mas ainda me
recuperando”, declarou. Mesmo assistindo à festa de longe, por recomendação
médica, estar na Venezuela no bicentenário da independência não foi a única
razão da volta de Hugo Chávez ao país. Ele pretende fazer uma reforma
ministerial antes de voltar para Cuba, onde deverá continuar seu tratamento de
saúde. Chávez quer uma nova estrutura de poder que o sustente na sua
ausência.
De olho em mais uma reeleição, Chávez fez questão de mostrar força e poder.
“Seu valor dá medo”, diziam as bandeiras sobre os 50 tanques de guerra,
comprados da Rússia e exibidos no desfile para impactar a plateia.
Rafael, da escola militar, diz que gostou da surpresa: “É um aparato que
necessitamos para nos defender das ameaças que sofremos”, diz ele.
Para encerrar a cerimônia, aviões de guerra novinhos simularam um bombardeio.
Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/
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