terça-feira, 3 de julho de 2012

Presos durante operação Pão e Circo na PB são liberados após cinco dias


Na madrugada desta sterça-feira (3) os detidos durante a operação Pão e Circo, deflagrada na última quinta-feira (28) pelo Ministério Público da Paraíba, Polícia Federal e Controladoria Geral da União (CGU), foram liberados. Eles cumpriam prisão temporária. Prefeitos de três municípios paraibanos e servidores foram presos.
No total, 28 pessoas foram detidas durante a operação. Eles são suspeitos de participação em um esquema de superfaturamento em contratos para a realização de festas como o São João e outras comemorações, que desviou cerca de R$ 65 milhões.
Já os prefeitos de Sapé, Alhandra e Solânea, que também foram presos durante a operação, deixaram os presídios antes do prazo da prisão temporário, que é de cinco dias. Os advogados entraram com o pedido de habeas corpus, que foi concedido e eles foram libertados durante o fim de semana.
No início da madrugada os suspeitos que estavam na Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, mais conhecido como presídio do Roger, deixaram o local e não quiseram falar com a  imprensa. Os familiares e os advogados dos suspeitos estavam na porta do presídio esperando os investigados. No presídio do Roger estavam os presos que não tinham curso superior.
Procurador Oswaldo Trigueiro comentou que vai pedir afastamento dos prefeitos (Foto: Daniel Peixoto/G1)Oswaldo Trigueiro pediu o afastamento dos
envolvidos no esquema (Foto: Daniel Peixoto/G1)
Afastamento
O procurador-geral de Justiça da Paraíba, Oswaldo Trigueiro, protocolou na tarde desta segunda-feira (2) os pedidos de afastamento de prefeitos e servidores presos em ação da operação Pão e Circo.

Segundo Trigueiro, a cautelar penal foi protocolada no Tribunal de Justiça e o desembargador Joás de Brito Filho deve julgar o caso até esta terça. A intenção é que eles não causem impacto na investigação, uma vez que, quando estão no cargo, eles têm mais facilidade de ocultar provas e coagir testemunhas.
“O pedido é que eles se afastem até o fim da apuração. O afastamento foi pedido porque, diante da vasta documentação que tem o Ministério Público, fica claro que esses gestores estão moralmente incapazes de exercer suas funções”, disse o procurador-geral, que disse também solicitou que as empresas e empresários fiquem impedidos de firmar contratos com estados e prefeituras.

Fonte: G1

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