Foto: Mariana Costa- R7
Representantes da ONG (Organização Não
Governamental) Rio de Paz lembraram o desaparecimento do menino Juan, de 11
anos, durante a manifestação dos bombeiros na praia de Copacabana, zona sul do
Rio de Janeiro, na manhã deste sábado (2). Alguns integrantes do movimento
exibiam um cartaz com a inscrição "Onde está Juan?" nas areias.
Policiais militares do Batalhão de Mesquita, na
Baixada Fluminense, reiniciaram no fim da manhã as buscas pelo menino, que
sumiu durante uma operação policial no dia 20 de junho. Segundo o coronel
Sérgio Mendes, o Disque-Denúncia recebeu novas informações sobre o caso e a
operação agora se concentra no bairro Palhada, em Nova Iguaçu , também na
baixada. Cães farejadores participam dos trabalhos.
Na sexta-feira (1º), a chefe da Polícia Civil do
Rio de Janeiro, delegada Marta Rocha, disse que 38 pessoas foram ouvidas sobre o
desaparecimento. Segundo a delegada, a instituição está no seu empenho máximo
para investigar o caso.
- Estamos usando toda nossa tecnologia. Pedimos a
perícia descritiva das armas, a perícia do confronto, a perícia do entorpecente
apreendido. O uso do luminol [produto químico usado para identificar marcas de
sangue], coleta de material genético. Então, a Polícia Civil não parou de
trabalhar em nenhum momento.
Martha também afirmou que ainda não há resultado
dos exames realizados em materiais recolhidos pela polícia, como indícios de
sangue em viaturas e em um chinelo que pertenceria a Juan.
- É preciso um tempo de maturação. Todos os
exames têm etapas a serem seguidas. Tecnicamente ele não pode ser realizado de
um dia para o outro.
Na última quinta-feira (30), a Polícia Técnico
Científica informou que a ossada encontrada no rio Botas, em Belford Roxo , na
Baixada Fluminense, não era do garoto Juan. O corpo era de uma menina, apontou
a perícia.
As buscas ao garoto chegaram a ser retomadas na
quinta porque um familiar do garoto cedeu uma peça de roupa para ser farejada
pelos cães. Com isso, os animais poderiam identificar vestígios do corpo,
segundo a Polícia Militar. No entanto, nada foi encontrado.
O menino Juan não é visto desde o último dia 20,
quando policiais e criminosos trocaram tiros no bairro do Danon, em Nova Iguaçu. Na
ocasião, o irmão do menino sofreu um tiro de raspão.
Além dele, Wanderson dos Santos de Assis, 19
anos, também ficou ferido no tiroteio e está sendo acompanhado por agentes da
Core (Coordenadoria de Recursos Especiais do Rio de Janeiro), enquanto
permanece no hospital. De acordo com a chefe da Polícia Civil, está em
liberdade provisória e vai continuar nessa situação, conforme determinação da
Justiça.
Proteção para família
Os familiares do menino Juan estão no PPCAM
(Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente Ameaçado de Morte), segundo
informou a SEASDH (Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos
Humanos) desde a quinta-feira.
Fonte: R7
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