Como representante da Save the Children no Brasil, a Fundação Abrinq apresenta o relatório que mostra em que países é melhor ser mãe
Em comemoração ao Dia das Mães, a Save the Children dos Estados Unidos acaba de publicar seu décimo segundo Relatório Anual State of the World’s Mothers 2011 que traz rankings anuais dos melhores e piores lugares do mundo para ser mãe.
Nele, 164 nações foram ranqueadas de acordo com seus níveis de desenvolvimento: países desenvolvidos, países em desenvolvimento e países subdesenvolvidos. Foram analisados aspectos como mortalidade materna, porcentagem de partos assistidos por pessoal de saúde qualificado, porcentagem de mulheres que usam contraceptivos, esperança de vida ao nascer, quantidade de anos de escolaridade formal, proporção da renda adquirida entre homens e mulheres e participação das mulheres no governo.
O Brasil ficou em 12º lugar entre 79 países em desenvolvimento. Neste nível de desenvolvimento, Cuba ficou em primeiro e países como Israel, Argentina, Coréia, Uruguai, Mongólia e Colômbia ficaram nos primeiros lugares, à frente do Brasil. Já países como Bolívia, Chile, China, Peru, México, Paraguai, Índia e Paquistão ficaram em posições posteriores.
No Brasil a chance de uma mãe morrer é de 1 em 860, já na Bolívia é de 1 em 150. Enquanto aqui 97% dos partos são assistidos por agentes de saúde qualificados no país vizinho apenas 71% dos partos são.
Entretanto, se comparado com países melhores colocados como Cuba, o Brasil ainda tem muito que melhorar: lá a chance de uma mãe morrer é de 1 em 1.400 e 100% dos partos são realizados por equipes médicas qualificadas.
A Noruega foi considerada o melhor país para ser mãe, já o Afeganistão o pior. Neste último, as mães têm 200 vezes mais chances de morrer no parto do que por bombas ou balas. Além disso, a esperança de vida das mulheres norueguesas é de 83 anos, contra 45 anos das afegãs.
Fonte: http://www.obscriancaeadolescente.gov.br/
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