segunda-feira, 30 de maio de 2011

Número de mortos na Alemanha por surto de bactéria intestinal sobe para 13




Os mortos na Alemanha pelo surto de uma variante da bactéria intestinal E. coli Enterohemorrágica chegaram a 13, informaram nesta segunda-feira as autoridades de dois Estados da Alemanha.

As duas vítimas recentes foram uma mulher de 87 anos de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, no nordeste da Alemanha, e outra de entre 40 e 50 anos da Renânia do Norte-Vestfália, no oeste do país. O número de casos de infecção pela bactéria intestinal chega a 1,2 mil, informou o Instituto Robert Koch de Berlim.

O Instituto de Medicina de Hannover afirmou que o tratamento com o anticorpo Eculizumab, ao qual os pacientes infectados com a variante da bactéria intestinal foram submetidos, está dando resultados. Está previsto que nesta segunda-feira representantes do governo central, dos Estados federados e autoridades da área de saúde e de proteção ao consumidor se reúnam no Instituto Robert Koch para debater a situação.

Em declarações à emissora "RBB-Inforadio", o diretor do instituto, Reinhard Burger, pediu novamente à população que não consuma verduras antes de cozinhá-las.

Ele afirmou que entende a preocupação dos agricultores alemães, que se viram obrigados a destruir verduras e legumes - principalmente tomates, pepinos e alfaces - no valor de 2 milhões de euros, mas ressaltou que "proteger a saúde da população é prioridade".

As autoridades de saúde de Hamburgo, no norte do país, informaram na quinta-feira que o surto tem sua origem em pepinos procedentes da Espanha. O surto foi detectado após uma análise, entre outras verduras, de quatro pepinos escolhidos aleatoriamente no mercado central de Hamburgo, dos quais três procediam da Espanha - um deles de cultivo biológico - e um da Holanda, informou na sexta-feira a imprensa local.

Fim das importações

A Rússia anunciou a proibição a partir desta segunda-feira das importações de verduras procedentes da Espanha e da Alemanha após o surto da infecção intestinal. "Se a situação não mudar, proibiremos todas as verduras europeias", afirmou Gennady Onischenko, chefe de saúde russo, à agência "Interfax".

"Pedimos à população que não compre verduras frescas da Alemanha e da Espanha. Comprem produtos nacionais", disse Onischenko, que acrescentou que ordenaram a retirada do comércio das remessas de verduras dos dois países europeus.

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