terça-feira, 22 de novembro de 2011

O silêncio da música na escola


Conforme Loureiro (2003), entender a música como uma linguagem, é entendê-la como um discurso que fala da alma, indo muito além do que se imagina.

A música pode proporcionar conhecimentos significativos, encontrar concepções didáticas apoiadas no dia-a-dia das crianças e, construir além do conhecimento artístico, um potencial crítico no indivíduo.

Trabalhar as palavras por meio da música é entender o mundo com harmonia, buscando transmitir o conhecimento de uma forma suave, até mesmo no que se refere à violação dos direitos, das crianças e adolescentes.

Segundo Snyders (1994), a escola não deve preocupar-se em apenas preparar os estudantes para a sua atuação profissional na vida adulta. É preciso que os esforços dos alunos sejam estimulados e recompensados por uma alegria que possa ser vivida no momento presente e, a música, sem dúvida, pode contribuir muito nesse sentido.

Afinal, não estamos preparando máquinas para o trabalho, estamos formando cidadãos para o convívio em sociedade, onde deve ser permeado o respeito ao próximo, a humildade, a dignidade e, acima de tudo, o espírito crítico e dinamizador.

Antes se pensava que apenas as crianças tinham que ser educadas; pouco a pouco estamos percebendo que a educação pode e deve continuar durante toda a vida. Quando deixamos de aprender, quando já não sentimos curiosidade pelo saber, quando terminam a “plenitude e a alegria” também estão se esgotando nossas forças vitais. Mas a música nos ajudará a conservá-las vivas. Educar-se na música é crescer com plenitude e alegria. (GAINZA, 1988, p. 17).



Fonte: Fragmentos do Artigo Final da Pós-Graduação em Psicopedagogia - Maurícia "O silêncio da música na escola".

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