terça-feira, 14 de junho de 2011

Estação Cabo Branco faz observação do eclipse total da lua nesta quarta



A lua nascerá eclipsada nesta quarta-feira (15) e poderá ser observada no céu de João Pessoa. A Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes vai disponibilizar telescópios e lunetas, a partir das 17h, no terceiro pavimento da Torre Mirante, mas a observação do fenômeno depende das condições climáticas do momento.

O melhor local de visibilidade do eclipse total será no continente Europeu, onde a lua estará totalmente eclipsada. Em João Pessoa, a visibilidade será do meio até o final do eclipse.

O coordenador do Laboratório de Astronomia da Estação Cabo Branco, Marcos Jerônimo, explicou que no momento da fase da totalidade do eclipse, a lua estará ainda abaixo da linha do horizonte, e quando ela surgir já estará eclipsada. O aspecto de sua superfície terá coloração alaranjada, que diminuirá gradativamente conforme vai saindo do cone de sombra da terra.

Integrantes da Associação Paraibana de Astronomia (APA), dos técnicos do Instituto Federal e Tecnológico da Paraíba (IFPB) e do Observatório “Apoena”, irão disponibilizar também instrumentos (lunetas, telescópios e binóculos) para a observação do eclipse.

Eclipse – O astrônomo da Estação Cabo Branco e diretor técnico cientifico da Associação Paraibana de Astronomia (APA), Marcos Jerônimo, pesquisador da área há 40 anos, explicou que em um eclipse total a lua em sua trajetória, em torno da Terra, passa pelo interior do cone da sombra de nosso planeta projetada no espaço, provocando o efeito visual de cobertura da lua. Todos os anos acontecem eclipses em que a visibilidade varia em tempo e cobertura, dependendo do local onde o fenômeno é observado na superfície da terra. O próximo eclipse visível no Brasil será no dia 10 de dezembro deste ano.

“É um fenômeno belo de se observar devido à mudança da coloração da superfície da Lua, que está condicionada ao grau de poluição da nossa atmosfera. Quanto mais vermelha a Lua estiver, mais poluída está nossa atmosfera”, concluiu o professor Marcos Jerônimo.

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