sexta-feira, 24 de junho de 2011

Tribunal para Ruanda condena ex-ministra à prisão perpétua

O Tribunal Penal Internacional para Ruanda (TPIR) condenou nesta sexta-feira em Arusha (Tanzânia) a ex-ministra Pauline Nyiramasuhuko à prisão perpétua.

Pauline se tornou a primeira mulher condenada por genocídio pela jurisdição internacional.
O filho da ex-ministra, Arsene Shalom Ntahobali, recebeu a mesma pena.

A ex-ministra da Família e o filho eram os dois principais réus de um grupo de seis pessoas acusadas de crime de genocídio e crimes contra a humanidade durante o genocídio de tutsis em Butare (sul de Ruanda). Os advogados de defesa haviam pedido a absolvição.

Pauline Nyiramasuhuko, 65 anos, foi a primeira mulher julgada por estas acusações no tribunal internacional.

O genocício dos tutsis executado em Ruanda em 1994 e promovido pelo regime extremista hutu então no poder provocou, segundo a ONU, 800.000 mortes.


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