quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Professor é agredido por marido de aluna dentro da sala de aula na UFPB

O professor Leonardo Rosa, do Curso de Administração foi agredido na noite de quarta-feira, 14, quando se encontrava na sala de aula, na Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa. O agressor ainda não foi identificado, no entanto, se trata do marido de uma aluna daquele curso.

Segundo o professor Márcio Machado, vide chefe do Departamento de Administração da UFPB, o professor Leonardo havia detectado plagio na defesa do trabalho de monografia de uma aluna identificada por Monique e reprovou o trabalho da universitária.

Por volta das 20h30 quando se encontrava na sala de aula o professor Leonardo foi surpreendido com a entrada do marido da universitária que já chegou agredido com socos. Alunos que estavam no local contiveram o agressor que saiu sem ser detido.

“O professor Leonardo não teve como reagir”, disse o professor Márcio Machado.

Queixa sobre a agressão foi formalizada numa delegacia de polícia da Capital e para às 14h30 desta quinta-feira, 15 está marcada entrevista coletiva dos professores Leonardo e Márcio Machado quando irão relatar as providências que estão sendo tomadas.

O fato, inclusive, já foi comunicado a Reitoria da UFPB para que sejam tomadas providências em relação à segurança e integridade de alunos e professores.

Contraditório
A reportagem do Portal WSCOM manteve contato com a estudante Monique Ingrid que narrou a sua versão. Bastante abalada ela preferiu que o gerente da empresa onde ela trabalho informasse como tudo aconteceu.

A estudante não nega a agressão, no entanto, disse que tudo foi provocado pelo professor Leonardo que teria lhe agredido verbalmente na presença de outros alunos quando não aceitou as argumentações dela sobre a alegação de que a monografia teria sido plagiada.

Monique garantiu, através do gerente de sua empresa, identificado por Alexandre vai ingressar com um processo administrativo contra o professor, bem como vai procurar um advogado para acionar o professor judicialmente. 


Fonte: WSCOM

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