quarta-feira, 6 de julho de 2011

Corpo achado na semana passada dentro de um rio é do menino Juan


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Corpo achado na semana passada dentro de um rio é do menino JuanAnúncio foi feito pela chefe da Polícia Civil do Rio, Martha Rocha. Antes, polícia havia dito que cadáver era de uma menina

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Corpo achado na semana passada dentro de um rio é do menino JuanAnúncio foi feito pela chefe da Polícia Civil do Rio, Martha Rocha. Antes, polícia havia dito que cadáver era de uma menina

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A chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegada Martha Rocha, anunciou na tarde desta quarta-feira (6) que o corpo achado na semana passada dentro do rio Botas, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, é do menino Juan Moraes, de 11 anos, que estava desaparecido desde o dia 20 de junho.

Quando o corpo foi encontrado, peritos chegaram a informar que era de uma menina. No entanto, houve um erro de diagnóstico e dois exames de DNA comprovaram que o corpo era de Juan.

Segundo o diretor de Polícia Técnica e Científica, delegado Sérgio Henriques, houve um erro de uma perita que, em laudo preliminar, indicou que o corpo era de uma menina. Segundo ele, é muito difícil identificar o sexo de uma pessoa pela ossada de uma criança ou adolescente.

A perita, que não teve o nome divulgado, será afastada da função e responderá uma sindicância interna. O delegado Cláudio Nascimento, da delegacia de Comendador Soares (56ª DP), que iniciou as investigações do caso, será exonerado.

Os PMs investigados não tiveram a prisão pedida à Justiça. Eles prestaram depoimento que durou 13 horas entre a tarde de ontem e a madrugada de hoje. Não foi revelado o que eles disseram.

Juan desapareceu após ter sido supostamente baleado em um confronto na favela Danon, em Nova Iguaçu. No tiroteio, uma pessoa morreu e duas pessoas foram atingidas, entre elas o irmão mais velho de Juan, Wesley, de 14 anos.

O irmão de Juan contou, na época, que o menino também foi baleado e o viu caído no chão. Após isso, a criança não foi mais vista.
 
 
Quatro PMs que participaram diretamente do tiroteio foram afastados dos serviços de rua. Outros sete que estavam nas proximidades da comunidade no dia do fato também são investigados.
 
 
Manchas de sangue foram achadas nas viaturas da PM que circularam pela favela da Danon no dia do crime. O exame para identificar de quem seria o material ainda não teve o resultado divulgado. Na próxima sexta-feira (8), às 10h, será feita uma reconstituição do fato.



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