terça-feira, 12 de julho de 2011

Polícia mantém detido suspeito de matar estudante do Colégio Militar



A polícia mantém detido um suspeito de participação no assassinato da estudante Rebeca Cristina, 15 anos. O corpo dela foi encontrado na tarde de segunda-feira, 11, no matagal existente na praia de Jacarapé, em João Pessoa. O nome do suspeito é mantido em sigilo.


O tenente coronel Sousa Neto, comandante do 5° Batalhão da PM, disse que o nome não pode ser divulgado para não atrapalhar as investigações. Isso não impede que outras pessoas sejam detidas, pois a polícia não acredita que o crime tenha sido cometido por apenas uma pessoa.


O suspeito, um ex-namorado de Rebeca foi detido na noite de ontem num supermercado e conduzido para averiguação.


Apesar da primeira suspeita de que a jovem estudante teria sido estuprada antes de ser assassinada ainda não foi confirmada pela Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal – GEMOLonde o corpo de Rebeca foi necropsiado.


Rebeca Cristina iria completar 16 anos em outubro e na manhã de ontem teria saído de casa para o Colégio da Polícia Militar, em Mangabeira, onde estudava. Mas, a partir das 14h como a garota estava demorando os familiares passaram a procurá-la na casa de amigas e parentes, mas nada de notícias.


Cerca de uma hora depois o corpo da jovem foi encontrado próximo a PB 008, acesso à praia de Jacarapé, com um disparo de arma de fogo da cabeça. Há fortes indícios de que a adolescente tenha sido violentada sexualmente, pois foi encontrada apenas de vestes íntimas.


Rebeca era considerada uma aluna exemplar, de boa índole e de bom relacionamento com amigos e professores. Era filha do cabo da PM Edvaldo Soares da Silva, lotado no 1° Batalhão de Polícia Militar, centro da Capital.


A mãe de Rebeca, dona Cristina aniversariou na semana passada. Ontem, era aniversário da avó da estudante que como presente recebeu a triste notícia da morte da neta. A jovem estudante frequentava a Igreja Assembleia de Deus.


A polícia acredita que Rebeca foi abordada antes de chegar ao colégio, pois colegas de turma disseram que ela não assistiu aula. O telefone celular da garota não foi encontrado e pode estar com os autores do assassinato.


Fonte: WSCOM

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